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Após um ano, centro de Porto Alegre tenta virar página das inundações

Comércio ainda sente reflexos da tragédia climática

  1. Publicado em 27/04/2025
Após um ano, centro de Porto Alegre tenta virar página das inundações

Das muitas imagens chocantes das enchentes de maio de 2024, que arrasaram o Rio Grande do Sul, a inundação do Mercado Público de Porto Alegre, o mais antigo do Brasil, está entre as mais marcantes.

As águas do Guaíba começaram a invadir o prédio icônico da capital gaúcha ainda na manhã do dia 3 de maio daquele ano, obrigando os comerciantes a fecharem as lojas rapidamente.

Aquelas águas subiriam por mais de 1,5 metro de altura, superando a enchente de 1941, até então a maior já vista.

A um ano o estado foi atingido por temporais que afetou mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A ,maior tragédia climática da história, deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.

O Mercado Público só começaria a reabrir de forma gradual em meados de junho, após 41 dias de fechamento. 

Inaugurado em 1869, o local tem 155 anos de existência. Além de ser o principal centro de abastecimento de alimentos da cidade, o prédio é um ponto turístico, sobretudo pela atividade gastronômica.

A um ano o estado foi atingido por temporais que afetou mais de 400 municípios gaúchos, tiveram bairros inteiros alagados. A maior tragédia climática da história, deixou pelo menos 147 mortos e afetou mais de 2,1 milhões de pessoas.

Segundo a Fecomercio do Rio Grande do Sul, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após as enchentes, o comércio encolheu mais de 14% até dezembro do ano passado no estado.

A atividade comercial se manteve nesse patamar até fevereiro deste ano.

As enchentes deixaram 184 mortos e, até o momento, 26 pessoas seguem desaparecidas no estado.

 

Pedro Rafael Vilela – Enviado especial

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